O título tem uma razão de ser; não encontrei forma melhor que pudesse descrever a comparação que faço entre um costume e uma necessidade.
O costume é de como os pescadores do interior, moradores de sítios ou fazendas cortadas por rios ou córregos de água boa, fazem para atrair (leia mais)
O título tem uma razão de ser; não encontrei forma melhor que pudesse descrever a comparação que faço entre um costume e uma necessidade.
O costume é de como os pescadores do interior, moradores de sítios ou fazendas cortadas por rios ou córregos de água boa, fazem para atrair peixes.
Normalmente, procuram uma curva do rio, mais ou menos sombreada, com uma profundidade relativamente boa ( um metro ou mais) à qual dão o nome de “poço”. Quando encontram um que consideram ideal, começam a “ceva”, jogando quirera de milho, ou fubá, ou jogando um saco com espigas de milho dentro, amarrado com uma corda em qualquer tronco da margem. Alguns pescadores colocam sacos com vísceras de animais ou mesmo um pé de mandioca, inteiros, com suas raízes. Os alimentos são escolhidos de acordo com os tipos de peixes que existem naquele rio, que são identificados pelas estórias de outros pescadores.
Esse alimento atrai, em princípio, peixes muito pequenos, em quantidade suficiente para atrair a atenção de peixes maiores, que podem vir para comer os peixes muito pequenos ou , mesmo, o alimento colocado ali.
Isso fica ali por semanas, monitorado, praticamente todos os dias, até que se decida o momento da pescaria. Nessa hora, os pescadores sabem que o peixe grande está ali.
Basta usar a isca certa e ter a paciência necessária.
A necessidade, que falei acima, é aquela que os comerciantes tem para manter sua clientela unida e fidelizada.
Nesse caso, também é preciso encontrar um bom lugar no rio, ou segmento de consumo que se queira explorar. Depois é preciso identificar os consumidores que existem naquela região e, em seguida, começar o relacionamento (ou a ceva).
Basta um pequeno exercício de imaginação para entender que é preciso atrair os pequenos clientes, normalmente amigos da casa, para que esses possam influenciar a chegada de novos clientes.
Ao colocar a “ceva”,que neste caso é um contato com o cliente já conhecido, naturalmente haverá um movimento de divulgação.
O contato pode ser uma mensagem social, uma oferta realmente atraente ou uma notícia qualquer sobre a empresa.
Por isso entendo que o comerciante tem que manter o seu mailing, ou seu poço, bem cevado, semanalmente. Não tem outro jeito.
Esta é a estratégia do Portal de Empresas que oferece todas as ferramentas para o comerciante aumentar sua clientela, vendendo cada vez mais.
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